Quando não estamos bem, quando estamos sofrendo, buscamos incessantemente alternativas que nos aliviam a dor.
Dor física ou psicológica, não importa qual seja, ambas geram tensão e angústia.
A psicoterapia, realizada pelo psicólogo é um tipo de terapia usada com a finalidade de tratar problemas psicológicos tais como depressão, ansiedade, dificuldades de relacionamento entre outros problemas de saúde mental.
Através das suas ferramentas psicoterapêuticas, a psicoterapia permite que o paciente aprenda a lidar com suas dificuldades reagindo de forma mais funcional diante das dificuldades da vida.
Em muitos casos, além do trabalho realizado pelo psicólogo, é preciso buscar alternativas que vão ajudar o paciente neste processo de melhora.
Nos últimos anos, várias terapias consideradas “alternativas” vêm sendo estudadas com o intuito de verificar se trazem benefícios a nossa saúde.
Neste artigo falarei um pouco sobre algumas, das muitas terapias existentes que podem ajudar as pessoas a se sentir melhor.
Porém, essas terapias visam auxiliar e complementar outros tratamentos. Não substituem de forma alguma os tratamentos médicos, psicológicos ou psiquiátricos quando estes forem necessários.
Acupuntura: Esta faz parte da tradicional medicina chinesa e tem como base estimular o próprio organismo a equilibrar suas funções e melhorar seu funcionamento. É realizado o estímulo de pontos espalhados pelo corpo, chamados de “Pontos de Acupuntura” ou “Acupontos”.
Cientistas da Academia de Medicina Tradicional Chinesa, em Pequim, e da Harvard, em Boston, publicaram em 2000 suas descobertas sobre como o cérebro reage à acupuntura.
Com o auxílio de procedimentos de diagnóstico por imagens, verificaram alteração, sobretudo na atividade das estruturas límbicas do cérebro, que tem participação na sensibilidade à dor. Além disso, o estímulo de certos pontos revelou alteração do padrão de atividade no córtex somatossensorial, também ele envolvido no processamento da dor.
Os pesquisadores interpretaram essas reações, ao sucesso dessa terapia contra dores crônicas.
Meditação: A meditação encontra-se no meio de dois polos: a concentração e a contemplação. É comumente associada a religiões orientais. Há dados históricos comprovando que ela é tão antiga quanto à humanidade.
Respirar fundo com os olhos fechados, harmoniosamente como o corpo e numa busca de esvaziamento mental sempre foi etapas básicas da meditação.
Recentes estudos sobre o cérebro revelaram que a meditação exerce fator estimulador na produção de neurotransmissores no cérebro, como a dopamina e a serotonina. A meditação tem sido estudada e avaliada por meio de técnicas científicas em análise das ondas cerebrais e através de eletroencefalograma, no objetivo de compreender como a meditação atua no cérebro e seus benefícios.
Musicoterapia: A música é muito mais do que um conjunto de sons que se unem numa melodia. Ela entra em nossos ouvidos, em nossa mente e provoca em nós reações de prazer, de calma, nos faz mergulhar em lembranças…
A música, além de alegrar e relaxar, também possui propriedades terapêuticas, de acordo com várias pesquisas. Daí surgiu a Musicoterapia que utiliza as propriedades do som com fins terapêuticos. A técnica pode ajudar as pessoas a se comunicar e melhorar seus relacionamentos, e também ajuda a aliviar sintomas causados por doenças.
Ioga: Ioga ou yoga é um conceito que se refere às tradicionais disciplinas físicas e mentais originárias da Índia. A palavra está associada com as práticas meditativas tanto do budismo quanto do hinduísmo.
É a supressão das instabilidades da mente. Ou seja, a paralização voluntária das modificações mentais, os pensamentos. A ioga é uma filosofia prática, segunda a qual não é possível atingir boa saúde física e mental sem a aquisição de estados mais profundos de concentração. Uma das técnicas muito usadas na ioga é a respiração diafragmática ou abdominal, técnica esta que ajuda muito os pacientes ansiosos e com transtorno de pânico.