Quando pensamos em comer um chocolate, logo vem a nossa mente o sabor, a textura, o aroma, conseguimos sentir o chocolate derretendo em nossa boca…
Todos os predicados desse doce tornam-se irresistíveis para muitas pessoas. E não é à toa, que os “chocólatras” consideram-se “dependentes” e comparam o doce ao cigarro e a outros vícios.
Na realidade, muitos usam o chocolate para combater a tristeza, o cansaço, devido à sua capacidade de liberação de endorfinas e consequente melhora na liberação da serotonina, o neurotransmissor responsável pelo bem-estar.
O chocolate possui substâncias que aumentam a disponibilidade no cérebro do triptofano, que se transforma em serotonina. Além disso, o chocolate contém anandamida, outro componente que induz a sensação de calma e outras sensações boas.
Porém em excesso alguns alimentos como chocolate, café e gordura, causam um tipo de dependência semelhante à de drogas. O resultado é que você acaba comendo compulsivamente, gerando problemas na saúde e no aumento de peso.
Mas como é possível resistir aos chocolates?
Pesquisadores da Universidade de Carnegie Mellon, na Pensilvânia, realizaram um experimento buscando descobrir se uma pessoa poderia “se saciar por meio do pensamento”.
Para este experimento os voluntários foram divididos em dois grupos. No primeiro grupo foi pedido aos participantes do estudo que se imaginassem comendo determinado tipo de chocolate 33 vezes seguidas. Já os participantes do segundo grupo, deveriam também apenas em pensamento, imaginar-se colocando uma moeda em uma lava-roupas automática 33 vezes seguida (algo extremamente monótono).
Depois foi oferecido aos dois grupos uma tigela real com chocolates, da qual poderiam comer o quanto quisessem. O resultado foi bastante interessante: quem já havia colocado o chocolate 33 vezes na boca em pensamento, comeu em média apenas a metade do que as pessoas do grupo que pensaram na lavadora de roupas.
O mesmo ocorreu quando usaram no experimento cubinhos de queijo. O grupo que se imaginou comendo esses cubinhos de queijo 33 vezes teve menos vontade de degustar o alimento em seguida.
No entanto, quando foi oferecido chocolate ao “grupo do queijo”, ficou evidente que a saciedade não era transferível, ou seja, a vontade não diminuiu. Só diminuiu a daquela que se imaginou comendo várias vezes.
Concluiu-se que com o exercício mental a pessoa não fica realmente saciada, mas se torna menos interessada na comida real, como se estivesse mais satisfeita.
Essas pesquisas reforçam aquilo que alguns estudiosos dentro da hipnose e da programação neurolinguística já haviam percebido. Utilizar a visualização, a imaginação como forma de trabalhar várias dificuldades.
Quando estamos “loucos” para comer determinado alimento, criamos uma imagem mental, sentimos o gosto, o aroma daquele alimento. Tudo isso gera estímulos, como se não pudéssemos resistir.
Quando temos o objetivo de emagrecer, precisamos fazer uma reprogramação mental, empregamos várias técnicas que vão agir de forma bem mais interessante dentro do nosso cérebro.
Uma das técnicas que utilizamos, envolve transformamos mentalmente aquele alimento delicioso em algo sem gosto, com aparência estranha, associado a algo que não apreciamos. Quanto menos “interessante” o alimento se apresenta, menos vontade de devorá-lo você tem.
Utilizar de recursos disponíveis dentro da psicologia, da hipnose e programação neurolinguística, facilita a nossa mudança e nos proporciona uma aproximação e consequente alcance daquilo que realmente desejamos.