O momento de prestar o vestibular é uma das fases mais difíceis e estressantes da vida escolar de uma pessoa. É um momento de muita tensão, de preocupações, de cobranças e de muito medo, para grande maioria dos vestibulandos.
Pressões de todos os lados, familiar, grupo social e mesmo do próprio estudante. É um período de muitas cobranças e exigências, onde o que está em jogo é o futuro profissional destes.
Há uma reviravolta na vida de quem está passando por este período. Mudanças na rotina, nos hábitos alimentares e principalmente no emocional destes candidatos. Um turbilhão de emoções
Vários são os medos que passam na cabeça desses jovens, como, medo por já ter tido uma experiência negativa anterior, por não ter passado uma vez no vestibular; medo por não estar preparado; medo do desconhecido, e por ouvir dos outros comentários amedrontadores em relação ao vestibular; medo da concorrência; de decepcionar as pessoas que acreditam nele; medo de não conseguir ter um bom desempenho, entre outros.
Todos estes medos podem desencadear uma ansiedade, em diferentes níveis, podendo prejudicar o desempenho dos vestibulandos na prova.
A ansiedade em um nível controlado pode ser saudável e motivar os candidatos a estudar mais, fazendo com que se preparem melhor para o vestibular. Mas quando a ansiedade aumenta muito, esta, prejudica o rendimento dos estudantes, principalmente na sua capacidade de concentração e memorização.
Agitação, preocupação excessiva, dificuldades de concentrar, aumento de apetite, ou falta dele, insônia, nervosismo, brancos na memória, incapacidade de relaxar… vários destes sintomas costumam estar presente quando a ansiedade aumenta significativamente nestes candidatos.
Os vestibulandos que apresentam uma ansiedade mais alta costumam desenvolver o que chamamos de “ansiedade de desempenho”. Neste quadro ansioso, as pessoas sentem um elevado grau de ansiedade só de pensar no vestibular, podendo atingir níveis bastante elevados no momento da prova.
A ansiedade afeta a percepção, a memória, a concentração, levando os vestibulandos a ter os chamados “brancos na mente”. Tudo isso, devido à reação neuroquímica subseqüente e por subestimarem suas próprias capacidades frente ao exame.
A pessoa que apresenta ansiedade de desempenho, geralmente possui uma auto-exigência exagerada e uma elevada preocupação com os resultados. Tendem a relembrar o erro não com a finalidade de aprendizagem, mas ao contrário, levando-o a recriminar-se e sentir-se envergonhado, às vezes com um sentimento de fracasso.
Em circunstâncias de estresse ou ansiedade elevada, a glândula supra-renal secreta corticóides, que agem diretamente sobre o cérebro e bloqueiam o mecanismo de evocação, por isso fica tão difícil lembrar na prova da matéria que você tanto estudou.
É essencial que os vestibulandos aprendam a reconhecer seus padrões de ansiedade diante dessas situações e utilizem técnicas que lhes permitem lidar melhor com estes pensamentos “sabotadores” frente ao seu desempenho no exame, e para que se mantenham mais relaxados e com um nível de ansiedade controlada.
Desta forma torna-se possível gerenciar de maneira positiva, tanto os concursos vestibulares, quanto qualquer outra situação da sua vida que haja maior pressão.